Conecte-se Conosco
50 mil 02

Boa vista

Um casal foi executado a tiros dentro do abrigo do ginásio Ulysses Guimarães no Pintolândia

Publicado

em

Um casal foi executado a tiros dentro do abrigo do ginásio Ulysses Guimarães no Pintolândia
Uma criança foi atingida e foi socorrido pela GCM
Por Hora 1 Roraima
Texto Aldenio Soares

Na noite desta quarta-feira, por volta das 22h03, três pessoas foram baleadas, sendo dois adultos e uma criança. O homem levou seis tiros no peito e morreu no local. A mulher levou sete tiros no peito e foi socorrida pelo SAMU, sendo levada às pressas para o Hospital Geral de Roraima, onde deu entrada no setor de trauma. A criança foi atingida na mão e foi socorrida por populares, que a levaram até a guarita da Guarda Civil Municipal, que fica instalada na Praça Germano Sampaio, bairro Pintolândia.

Os criminosos chegaram em uma motocicleta e entraram no abrigo. Um deles desceu e foi até o alojamento onde estava o casal. Foram aproximadamente 14 tiros contra eles. O homem estava sentado na cabeceira da cama quando foi atingido e caiu na cama de braços abertos. A mulher tentou correr e foi atingida. Ela buscou socorro.

Policiais da Guarda Civil Municipal foram chamados por testemunhas que presenciaram o tiroteio. A criança foi levada até a guarita da GCM, onde foi interceptada pelo SAMU, que prestou socorro e a levou até o Hospital da Criança Santo Antônio. Ela não corre risco de morte.

Publicidade

A mulher deu entrada no HGR, mas infelizmente, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu e veio a óbito no hospital. Cápsulas foram encontradas próximo ao alojamento do casal.

A Polícia Civil foi acionada pela GCM. Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local para realizar a perícia. Uma equipe da Delegacia Geral de Homicídios foi até o local e deu início às investigações. Características e vestimentas dos criminosos, assim como o modelo da motocicleta, foram repassados para a polícia. Uma testemunha foi convidada a ir até a central de flagrantes, acompanhada pela GCM, para prestar esclarecimentos. Horas depois, ela foi liberada.

O caso está sendo analisado como um acerto de contas, devido à rivalidade e briga pelo território de venda de entorpecentes. O abrigo era administrado pelo Exército Brasileiro, mas eles deixaram o local, e agora quem toma conta é uma ONG. Testemunhas informaram que, às 18h00 eles deixam o local. Refugiados que são originários ficam vulneráveis a qualquer situação, como essa, onde uma dupla chegou em uma motocicleta e disparou contra o casal, fugindo logo em seguida.

Publicidade

Política