Publicado
2 meses atrásem
Por
Aldenio Soares
Data celebra legado cultural e aproximação da Polícia Militar de Roraima com sociedade
Proposta pelo deputado Soldado Sampaio (Republicanos) e pelo ex-deputado Oleno Matos, homenagem coincide com Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos
Por Hora 1 Roraima
O Dia Estadual do Músico Militar, instituído pela Lei nº 1.269/2018 é comemorado nesta sexta-feira (22) em Roraima, homenageia aqueles que unem a disciplina ao talento musical.
A data, proposta pelo deputado Soldado Sampaio (Republicanos) e pelo ex-deputado Oleno Matos, coincide com o Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos, e marca também o aniversário da Banda de Música da Polícia Militar, reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Estado na mesma lei.
Além da celebração, o momento é uma oportunidade de refletir sobre a contribuição dos músicos militares para a cultura roraimense, a sociedade e a própria corporação. Para o presidente do Poder Legislativo, Soldado Sampaio, a norma mostra que, por trás das fardas, há músicos comprometidos em fazer a diferença na sociedade e também na cultura.
“A Polícia Militar não é apenas ostensiva, realizando patrulhamento para tornar os lares roraimenses mais seguros. Com sua banda, a música humaniza e aproxima ainda mais a corporação da sociedade; por isso, a valorização desses profissionais é tão essencial”, destacou.
‘Ser maestro é o ápice da minha carreira’
Um dos exemplos dessa contribuição é a trajetória do major Cristiano Calu, maestro da banda e integrante da Polícia Militar. Inspirado pelo pai, o tenente Calu, que era músico militar, o maestro transformou o sonho de infância em realidade. “Minha história com a música começou cedo, aos 13 anos, tocando em igrejas. Quando via meu pai vestindo a farda e indo trabalhar, aquilo me encantava”, relembrou.
A herança familiar foi determinante para moldar sua carreira, que teve início quando ingressou na corporação no ano 2000. “Os irmãos do meu pai e meus avós também eram músicos. Comecei na música de forma autodidata, ou melhor, de maneira empírica. E meu pai, sendo músico, transmitiu seus conhecimentos para mim e para meus irmãos em casa”, disse.
Como maestro, Calu domina múltiplos instrumentos, incluindo trombone de vara, violão, bateria e contrabaixo. “Ser maestro é o ápice da minha carreira. Passei anos sendo conduzido e sempre sonhei em alcançar esse posto”, conclui orgulhoso.
‘Ser músico militar é a realização de um sonho de infância’
Kleiton Medeiros, aluno do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO), é integrante da banda há 11 anos. Desde os 13 anos, o militar se interessou pela música e estudou na Escola de Música do Estado de Roraima. Após integrar bandas juvenis e a orquestra estadual, ele viu seu sonho se realizar ao ingressar na Banda de Música da Polícia Militar em 2013.
“Para um músico de instrumento de sopro, o ápice da carreira é fazer parte de uma banda militar. Ser músico militar era um sonho de infância para mim, especialmente porque acompanho a banda de música desde os meus 13 anos. Realizar esse sonho e fazer parte da banda é algo que me engrandece tanto como músico como profissional”, contou Kleiton, que toca saxofone, flauta transversal e teclado.
Força e arte
A Banda de Música da Polícia Militar de Roraima, reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Estado, tem 34 anos de trajetória marcada pela excelência musical e pelo compromisso social. O conjunto ultrapassa os limites dos quartéis, participando ativamente de eventos comunitários, concertos, cerimônias oficiais e colaborando com outras instituições, como a banda do Exército e a orquestra da Força Aérea Brasileira, expandindo sua influência cultural.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Miramilton Goiano, a banda representa muito mais do que uma simples formação musical. A instituição utiliza a música como uma linguagem universal para promover a aproximação e o respeito com a sociedade.
“A importância está no fato de que a banda ajuda a aproximar a Polícia Militar da comunidade. Nosso papel vai além de servir e proteger: por meio da música, conseguimos tocar os corações das pessoas e transmitir emoções. Isso mostra que, dentro da Polícia Militar, existe algo além da força — existe a arte. A música é um dom de Deus, e é muito gratificante ter esses profissionais compondo a nossa corporação”, ressaltou o coronel.
Texto: Suellen Gurgel
Fotos: Jader Souza / Eduardo Andrade
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