Boa vista
Com incentivo da Prefeitura de Boa Vista, comunidades indígenas iniciam colheita de milho verde
Publicado
1 mês atrásem
Por
Aldenio Soares
Com incentivo da Prefeitura de Boa Vista, comunidades indígenas iniciam colheita de milho verde
Ao todo, foram cultivados 400 hectares de milho na zona rural do município e comunidades indígenas
Por Hora 1 Roraima
É tempo de colher! Produtores rurais da comunidade indígena Darôra, região do Baixo São Marcos, iniciaram a colheita de milho verde, nessa sexta-feira, 2. A lavoura, plantada em maio deste ano, é resultado do incentivo da Prefeitura de Boa Vista nas etapas de produção, como plantio, controle de pragas, preparação do solo, aquisição de sementes e insumos.
Ao todo, foram cultivados 400 hectares de milho na zona rural do município e comunidades indígenas. Com o desenvolvimento saudável da cultivar, as expectativas foram superadas ao atingir a meta de 100 sacos de grãos por hectare cultivado. De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas, Guilherme Adjuto, a gestão tem consciência do impacto positivo ao apoiar o cultivo.
“Da mesma forma que a Prefeitura de Boa Vista faz na zona rural, também trabalha nas comunidades indígenas apoiando os produtores com o plantio de culturas, a exemplo do milho. Estimular pequenos produtores é investir no desenvolvimento sustentável do nosso município, fortalecer a economia local, além de promover a inclusão social dessas famílias”, disse.
Após o plantio, vem a colheita
Com a colheita de milho verde ocorrendo no mês de agosto, a safra do grão seco está prevista para outubro. Os produtores contam com o auxílio de técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas para acompanhar o desenvolvimento da cultura. Segundo o tuxaua da comunidade Darôra, Jeckcinei da Silva, a comunidade tem aumentado a produção ao longo dos anos.
“Graças ao apoio da prefeitura, nós conseguimos aumentar a produção de milho. No ano passado, a comunidade plantou uma área de três hectares e neste ano saltamos para nove hectares. Aqui, nós temos um grupo de produtores que tomam conta desse plantio para ele chegar nessa proporção. Hoje é dia de colheita e todos estamos muito felizes”, destacou.
Mulheres produtoras
Além do cultivo do milho, a comunidade indígena rentabiliza quitutes derivados da cultura. Formada por mulheres, a associação “Andorinhas” prepara pamonhas, canjicas, doces e bolos do grão para comercialização, garantindo o complemento da renda familiar. Produtora rural há mais de 20 anos, Marinalda Augusto coordena o grupo com as produções e venda do produto.
“Hoje, a comunidade veio colher milho verde para levar para casa e estamos muito felizes com o resultado de tudo. É uma coisa muito boa que a prefeitura tem feito para a gente com esse projeto do milho. Nós colhemos e agora vamos preparar as canjicas, bolos e pamonhas para vender para os nossos clientes e garantir o faturamento do nosso trabalho”, destacou.
Investimentos agrícolas
Desde 2021, com apoio da prefeitura, comunidades indígenas têm se tornado símbolo de produção e desenvolvimento agrícola no estado. A atual gestão investiu R$ 5 milhões no setor, beneficiando 530 famílias originárias da terra. Ao todo, foram plantados 243 hectares em terras demarcadas no município.
Na pecuária, para garantir a segurança e saúde dos rebanhos, pecuaristas do município recebem técnicos da prefeitura para vacinação e vermifugação do rebanho. Nos últimos três anos, mais de 19.649 animais foram vacinados e vermifugados. Os incentivos seguem para demais áreas, como a piscicultura, setor de implantação do projeto Moro Morí.
Com a proposta de fortalecer ainda mais a agricultura familiar nas comunidades indígenas e áreas rurais, a Prefeitura de Boa Vista lançou o sistema de Irrigação Fotovoltaica que dispõe de alta tecnologia e sustentabilidade. Ao todo, serão entregues 35 kits aos produtores, sendo cinco deles para as comunidades indígenas.
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