Publicado
4 meses atrásem
Por
Aldenio Soares
A foto é do delegado de polícia responsável por conduzir as investigações contra o grupo e foi encontrada em um drive virtual do sargento, de acordo com a decisão da Justiça que determinou a prisão dos policiais militares.
Procurada pelo g1, a defesa de Melville informou que nenhum computador do sargento foi apreendido e que os únicos aparelhos apreendidos pela Polícia Civil foram dois celulares, o dele e de sua companheira.
Para a Justiça, que determinou as prisões, isso aponta que caso estivessem em liberdade os investigados tentariam obstruir as investigações por meio de coação de testemunha e autoridades policiais que apuram o caso.
“Cabe ressaltar que essa suposta milícia da qual fazem parte os aqui Representados atua em diversos pontos da cidade, de modo que, muito provavelmente, ainda há ilícitos não desvendados pela Polícia Civil, razão pela qual a decretação da prisão dos Inculpados é essencial para o sucesso do prosseguimento tanto das investigações quanto de uma possível futura instrução processual. notadamente para evitar destruição e ocultação de provas”, cita trecho da decisão judicial.
Os PMs foram presos na última segunda-feira (22). A decisão da Justiça que determinou as prisões deles se baseou na suspeita de que os militares “formariam uma espécie de milícia privada e estariam envolvidos na morte de pessoas e simulações de flagrantes de tráfico de drogas”.
A operação cumpriu quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão em Boa Vista e em Pacaraima. Os mandados de prisão são contra:
Em ordem, Arnaldo Cinsinho Melville; Tomi Marlei Lopes Souza; Welisson Mesquita de Souza; Aldiney Carneiro Tejo — Foto: Reprodução
Além das agressões físicas, também houve violência mental e o garimpeiro apresentava lesões no tórax e nas pernas. À época, um Boletim de Ocorrência foi registrado relatando as agressões.
Há ainda a existência de um grupo de extermínio formado por policiais militares, segundo as investigações.
Uma das vítima dos investigados, segundo a Polícia Civil, foi um motorista assassinado em março. À época, ele carregava cassiterita quando foi executado. A polícia suspeita que a morte foi forjada.
Ao menos 100 policiais militares de Roraima são investigados por suspeita de fazerem parte da milícia, de acordo com estimativa é do promotor Antonio Carlos Scheffer, do Ministério Público do estado. As investigações reúnem processos que policiais respondem em várias promotorias criminais.
No curso das apurações contra Gilson, a Polícia Civil identificou que tinham policiais militares envolvidos em vários outros crimes. Todos os casos são acompanhados pelo Ministério Público de Roraima (MPRR).
O MP acredita que a atuação de policiais como seguranças privados de garimpeiros desencadeia outros crimes graves, como o de homicídio e de tráfico.
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